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Desde o reinado de D.Afonso Henriques...Até aos dias de hoje!

 

Na História de Portugal, o nome de Godinho, provém de família nobre com origem genealógica, dos princípios da nacionalidade Portuguesa, descendentes de D. Godinho Fafe e sua esposa D. Gontinha ou Guiomar Mendes, filha de D. Mem Moniz de Riba de Douro. D. Godinho serviu D. Afonso Henriques, com quem esteve na Batalha de Ourique, contra os Mouros (1139). Mais tarde, o nome de Godinho cruza-se com Isabel Álvares (1699), de Evoramonte, aparentada com a Casa de Nuno Álvares Pereira, denominado o Condestável Comandante supremo das Forças Armadas do Rei (D.João I). Nuno Álvares, casou a sua única filha D. Beatriz, com D. Afonso, filho bastardo de D. João, dando o casal origem à Casa de Bragança.

 

Graças a Nuno Álvares, Portugal tornou-se independente da ocupação Espanhola (1385), com a vitória da Batalha de Aljubarrota e Monsaraz também, foi palco de Batalhas, foi Praça Forte das Tropas do Condestável, na luta contra as invasões Espanholas, e ainda hoje se pode ver o Brasão de Armas de Nuno Álvares Pereira na Casa do Pároco desta Vila.

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De geração em geração, o nome Godinho aproxima-se da Vila Medieval de Monsaraz, através do nascimento de José Godinho (1796), que ao casar com Ana Velada deu origem à nossa Tetravó Ana Jorge Godinho, mãe do Bisavô José Estêvão Godinho, nascido nesta Aldeia do Telheiro em 1864, que casou com D. Cândida Cordeiro Saramago. Dá-se então a fusão do nome Godinho e Saramago. Foi este casal que construiu esta Casa, nesta Aldeia do Telheiro em 1913, conforme consta nos azulejos à entrada da porta central da casa, e aí viveram, tendo tido seis filhos, dos quais tenho que referenciar o meu avô paterno, Francisco Saramago Godinho (1911 – 1974), último proprietário desta casa, e a minha avó materna Maria Genoveva Saramago Godinho (1908 – 1959). Assim, o meu pai, José Segurado Godinho (1934 – 1994), mais conhecido por Zézinho, e Engº Técnico Agrário de profissão, é herdeiro de uma parte desta casa, para aonde casou, com a sua prima direita, um amor desde a adolescência e a juventude, Ana do Rosário Godinho Ferro (1936), minha mãe, tendo sido os últimos habitantes desta parte da casa.

 

É esta a homenagem que fazemos ao Avô Zézinho, minha mãe, eu e os meus filhos Tiago e Frederico, transformando esta Casa Secular, numa Casa de Férias.

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